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1.
Arq. bras. cardiol ; 105(5): 487-492, Nov. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-764993

RESUMO

Background:Advantages and disadvantages of ad hoc percutaneous coronary intervention have been described. However little is known about the radiation exposure of that procedure as compared with the staged intervention.Objective:To compare the radiation dose of the ad hoc percutaneous coronary intervention with that of the staged procedureMethods:The dose-area product and total Kerma were measured, and the doses of the diagnostic and therapeutic procedures were added. In addition, total fluoroscopic time and number of acquisitions were evaluated.Results:A total of 568 consecutive patients were treated with ad hoc percutaneous coronary intervention (n = 320) or staged percutaneous coronary intervention (n = 248). On admission, the ad hoc group had less hypertension (74.1% vs 81.9%; p = 0.035), dyslipidemia (57.8% vs. 67.7%; p = 0.02) and three-vessel disease (38.8% vs. 50.4%; p = 0.015). The ad hoc group was exposed to significantly lower radiation doses, even after baseline characteristic adjustment between both groups. The ad hoc group was exposed to a total dose-area product of 119.7 ± 70.7 Gycm2, while the staged group, to 139.2 ± 75.3 Gycm2 (p < 0.001).Conclusion:Ad hoc percutaneous coronary intervention reduced radiation exposure as compared with diagnostic and therapeutic procedures performed at two separate times.


Fundamento:Uma série de vantagens e desvantagens tem sido descrita para a intervenção coronária percutânea ad hoc, como a realizada ao mesmo tempo que o cateterismo diagnóstico, porém pouco se sabe sobre a exposição radiológica desse procedimento, comparado com a intervenção estadiada, ou seja, em dois momentos.Objetivo:Comparar a dose de radiação utilizada na angioplastia ad hoc com a angioplastia estadiada.Métodos:O produto de dose por área e o Kerma total foram mensurados, somando-se ambas as fases de diagnóstico e terapêutica. Além disso, foram computados o tempo total de fluoroscopia e o número de filmagens.Resultados:Um total de 568 pacientes consecutivos foram tratados com intervenção coronária percutânea ad hoc (n = 320) ou estadiada (n = 248). À admissão, o grupo do ad hoc apresentava menos hipertensão (74,1% vs. 81,9%; p = 0,035), dislipidemia (57,8% vs. 67,7%; p = 0,02) e doença triarterial (38,8% vs. 50,4%; p = 0,015). O grupo ad hoc foi exposto a doses significativamente menores de radiação, mesmo após ajuste para as diferenças basais entre os grupos. O grupo ad hoc foi exposto a uma dose de produto de dose por área total de 119,7 ± 70,7 Gycm2 enquanto que os pacientes estadiados foram expostos a uma dose de 139,2 ± 75,3 Gycm2 (p < 0,001).Conclusão:A intervenção coronária percutânea ad hoc reduziu a exposição radiológica, em comparação com procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados em tempos separados.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Doses de Radiação , Exposição à Radiação/prevenção & controle , Angiografia Coronária , Cateterismo Cardíaco/métodos , Stents Farmacológicos , Fluoroscopia/métodos , Estudos Prospectivos , Monitoramento de Radiação , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(1): 42-47, abr.-jun.2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-782174

RESUMO

Apesar de a alta hospitalar no mesmo dia (AHMD) após intervenção coronária percutânea(ICP) eletiva não complicada ser adotada mundialmente, ela permanece pouco estudada em nosso meio.Objetivamos, assim, avaliar nossa experiência inicial com a AHMD após ICP eletiva, em relação à suas egurança e aos preditores de sucesso. Métodos: Foram incluídos 161 pacientes consecutivos para AHMD, de único centro, selecionados em ambulatório especializado. Para a identificação dos fatores associados ao sucesso da AHMD, foram ajustados modelos de regressão logística simples e múltipla. Resultados: A AHMD foi realizada com sucesso em 114 pacientes (70,8%), tendo os 47 pacientes restantes permanecido internados (45 com alta na manhã seguinte e 2 pacientes após 2 dias). Nenhum paciente com AHMD apresentou evento cardíaco adverso maior ou complicação vascular importante aos 30 dias e no seguimento mediano de 12 meses. No grupo internação, ocorreu apenas um caso de infarto agudo do miocárdio por oclusão de ramo lateral e dois hematomas > 5 cm relacionados ao sítio de punção. Os preditores de sucesso da AHMD foram: via de acesso radial (OR = 5,92; IC95% 1,73-20,21; p = 0,005), presença de lesões tipo A/B1 (OR = 14,09; IC95% 1,70-116,49; p = 0,01) e volume de contraste (OR = 0,76;IC95% 0,65-0,88; p < 0,001). Conclusões: A AHMD foi segura e pôde ser realizada com sucesso na maioria dos pacientes selecionados para ICP eletiva, sendo seus preditores de sucesso o acesso radial, as lesões menos complexas e um volume menor de contraste...


Background: Although same-day discharge (SDD) after elective uncomplicated percutaneous coronary intervention (PCI) be adopted worldwide, it remains poorly studied in our country. We aim to evaluate our initial experience with SDD after elective PCI, regarding its safety and predictors of success. Methods: A hundred and sixty-one single-center consecutive patients, selected in a specialized out patient clinic, were included for SDD. To identify the factors associated with SDD, single and multiple logistic regression models were adjusted. Results: SDD was successfully performed in 114 patients (70.8%) and the remaining 47 patients remained hospitalized (45 with discharge in the following morning and 2 patients after 2 days). No patient with SDD presented major adverse cardiac events or major vascular complications at 30 days or at a median follow-up of 12 months. In the inpatient group, there was only one case of acute myocardial infarction due to a lateral branch occlusion and two patients with > 5 cm hematoma related to the access site. The SDD predictors were radial access route (OR = 5.92; 95%CI 1.73-20.21; p = 0.005), presence of type A/B1 lesions(OR = 14.09; 95%CI 1.70-116.49%; p = 0.01) and contrast volume (OR = 0.76; 95%CI 0.65-0.88; p < 0.001). Conclusions: SDD was safe and could be successfully performed in most patients selected for elective PCI, and its predictors were the radial access, less complex coronary lesions and a and lower contrast volume...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Alta do Paciente/tendências , Angioplastia/métodos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos/métodos , Interpretação Estatística de Dados , Análise de Variância , Artéria Femoral , Artéria Radial , Doenças Cardiovasculares/complicações , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Stents
3.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 22(2): 120-124, Apr-Jun/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-722250

RESUMO

Introdução: A utilização da via radial para a realização de cateterismo cardíaco diagnóstico e intervenção coronária percutânea varia entre os diversos centros de hemodinâmica. Descrevemos as tendências do uso dessa via de acesso ao longo dos últimos 14 anos num serviço terciário. Métodos: Foram identificados procedimentos coronarianos consecutivos realizados de 1999 a 2013, em um único centro, em pacientes com idade ≥ 35 anos. Dados como idade, sexo, fonte provedora de recursos (Sistema de Saúde Público ou Saúde Suplementar/Privado) e complexidade do procedimento (diagnóstico ou terapêutico) foram retrospectivamente analisados. Resultados: Foram incluídos 103.253 procedimentos, dos quais o Sistema Único de Saúde (SUS) foi o provedor de recursos em 77% dos casos. A média de idades dos pacientes foi 62,2 ± 11,3 e 58,8% eram do sexo masculino. A via radial foi utilizada em 6.402 (6,2%) dos procedimentos, apresentando ascensão significativa ao longo do tempo, mais evidente quando analisada comparativamente nos seis períodos de experiência do serviço: 0,2%, 0,6%, 3,1%, 2,1%, 6,9% e 24,4%, respectivamente (p < 0,01). Porcentuais ainda maiores do uso da via radial foram encontrados, restringindo-se aos procedimentos realizados pelo SUS e quando apenas os cateterismos cardíacos diagnósticos foram contabilizados. Houve também mudança no perfil da via de acesso, ainda que de menor monta, no setor de Saúde Suplementar/Privado. Conclusões: Demonstramos a progressiva modificação do perfil de utilização das vias de acesso para a realização de cateterismo cardíaco diagnóstico e intervenção coronária percutânea de um centro de grande porte ao longo do tempo. Esses dados são condizentes...


Background: The use of the radial approach for diagnostic cardiac catheterization and percutaneous coronary interventions varies among different interventional cardiology centers in the world. We describe the trends in the use of this approach over the past 14 years at a tertiary hospital. Methods: Consecutive coronary procedures performed from 1999 to 2013 at a single center, in patients aged ≥ 35 years were identified. Age, gender, resource provider (Public or Private Healthcare System) and the complexity of the procedure (diagnostic or therapeutic) were retrospectively analyzed. Results: 103,253 procedures were included. The Brazilian Public Healthcare Service (SUS - Sistema Único de Saúde) was the resource provider in 77% of the cases. Mean age of patients was 62.2 ± 11.3 years and 58% were male. The radial approach was used in 6,402 (6.2%) procedures, showing a significant rise over time, which was more evident when analyzed comparatively for the six timepoints of service experience: 0.2%; 0.6%; 3.1%; 2.1%; 6.9%, and 24.4% respectively (p < 0.01). Even larger percentages of radial approach were observed when only the procedures performed by the SUS and diagnostic cardiac catheterizations were taken into account. There were also changes in the profile of vascular access, even though smaller, in the Private Healthcare System. Conclusions: We demonstrated progressive changes in the profile of the use of access routes for diagnostic cardiac catheterization and percutaneous coronary interventions at a large center over time. These data are consistent with the global trend and are significantly robust, especially when the last sextile is analyzed...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Artéria Femoral/lesões , Artéria Radial/fisiologia , Saúde Suplementar/normas , Sistema Único de Saúde/normas , Cateterismo Cardíaco/métodos , Dispositivos de Acesso Vascular/tendências , Heparina/administração & dosagem , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Estudos Retrospectivos , Interpretação Estatística de Dados
4.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 22(2): 149-154, Apr-Jun/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-722252

RESUMO

Introdução: Avaliamos a segurança e eficácia do uso de protamina, guiada pelo tempo de coagulação ativado, para a remoção imediata do introdutor arterial femoral em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea com heparina não fracionada, com o objetivo de propor um algoritmo para a prática clínica. Métodos: Estudo prospectivo, com pacientes consecutivos, com angina estável ou com síndrome coronariana aguda de baixo ou moderado risco. Comparamos os pacientes com a retirada precoce do introdutor arterial àqueles nos quais o introdutor foi retirado de acordo com o protocolo convencional. A decisão pela remoção precoce ou convencional do introdutor foi deixada a critério do operador. Resultados: O grupo de remoção precoce (n = 149) apresentou menor tempo de manuseio do sítio de punção que o grupo de remoção convencional (58,3 ± 21,4 minutos vs. 355 ± 62,9 minutos; p < 0,01), principalmente devido à redução do tempo até a retirada do introdutor (42,3 ± 21,1 minutos vs. 338,6 ± 61,5 minutos; p < 0,01), sem impacto sobre a duração da compressão femoral (16,0 ± 3,6 minutos vs. 16,4 ± 5,1 minutos; p = 0,49). Não houve trombose hospitalar de stent e nem diferença significativa na incidência de eventos vasculares ou hemorrágicos. A incidência de outras hemorragias, que levaram à hospitalização prolongada, foi menor no grupo de remoção precoce (1,3% vs. 5,1%; p = 0,05). Conclusões: O uso seletivo de uma abordagem, para a remoção imediata do introdutor femoral guiada pelo tempo de coagulação ativado e a administração de protamina, é seguro e eficaz em pacientes submetidos à intervenção coronária...


Introduction: We evaluated the safety and efficacy of protamine administration, guided by activated clotting time, for the immediate femoral arterial sheath removal in patients undergoing percutaneous coronary intervention with unfractionated heparin in order to propose an algorithm for clinical practice. Methods: Prospective study with consecutive patients with stable angina or low-to-moderate risk acute coronary syndrome. We compared patients with an early removal of the arterial sheath to those whose sheath removal was based on a standard protocol. Results: The early removal group (n = 149) had lower access manipulation time than the conventional group (58.3 ± 21.4 minutes vs. 355.0 ± 62.9 minutes; p < 0.01), mainly due to a reduced time to sheath removal (42.3 ± 21.1 minutes vs. 338.6 ± 61.5 minutes; p < 0.01), with no impact on the duration of femoral compression (16.0 ± 3.6 minutes vs. 16.4 ± 5.1 minutes; p = 0.49). There was no stent thrombosis during hospitalization and no significant differences in the incidence of major vascular or bleeding events. The incidence of other bleeding events leading to a prolonged in-hospital length of stay was lower in the early removal group (1.3% vs. 5.1%; p = 0.05). Conclusions: The selective use of an approach for immediate femoral sheath removal, based on activated clotting time guidance and protamine administration, is a safe and effective option in patients undergoing percutaneous coronary intervention by femoral access...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Dispositivos de Acesso Vascular/efeitos adversos , Avaliação de Eficácia-Efetividade de Intervenções , Artéria Femoral , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Anticoagulantes/administração & dosagem , Heparina/administração & dosagem , Protaminas/administração & dosagem , Fatores de Risco , Viés de Seleção , Interpretação Estatística de Dados , Stents
5.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(4): 390-395, out.-dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-703693

RESUMO

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença de alta prevalência e está comprovadamente relacionada a maior risco de eventos cardiovasculares. Apesar dos grandes avanços no tratamento farmacológico, uma parcela considerável dos pacientes não obtém um controle efetivo da doença, a despeito do uso de múltiplos fármacos e em doses elevadas. A denervação simpática renal percutânea (DSRP) tem se mostrado uma terapia promissora, com elevada segurança e eficácia em estudos preliminares em pacientes com HAS resistente. O papel do sistema nervoso simpático na fisiopatologia da HAS é bem conhecido e constitui o racional para a ablação das fibras simpáticas, por meio da aplicação de radiofrequência por via transluminal nas artérias renais. Nos últimos anos, resultados provenientes de algumas séries de casos, estudos não controlados e um estudo randomizado multicêntrico, com número limitado de pacientes, mostraram queda significativa dos níveis tensionais em curto e médio prazos. Esta revisão teve por objetivo reunir as evidências do uso da DSRP no controle da HAS resistente de maneira crítica, assim como descrever aspectos técnicos do procedimento e perspectivas.


Arterial hypertension is a highly prevalent disease and is associated with increased cardiovascular risk. Despite great advances in drug therapy, a considerable number of patients do not have an effective control of the disease, despite the use of multiple drugs, usually in high doses. Renal sympathetic denervation (RSD) has proved to be a promising therapy, with high safety and efficacy in preliminary studies in patients with resistant hypertension. The role of sympathetic nervous system in the physiopathology of hypertension is well known and is the rationale for the ablation of sympathetic fibers by transluminal delivery of radiofrequency in the renal arteries. In the last few years, results from case series, non-controlled studies and one multicenter randomized trial with a limited number of patients have shown a significant decrease in short and mid-term blood pressure levels. The objective of this review was to gather evidence on the use of RSD in the control of resistant hypertension and describe technical aspects and perspectives of the procedure.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Resistência a Medicamentos , Hipertensão/complicações , Hipertensão/fisiopatologia , Rim/fisiopatologia , Catéteres , Inibidores da Agregação Plaquetária/administração & dosagem , Prevalência , Sistema Nervoso Simpático/fisiopatologia
6.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 128-132, abr.-jun. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-681945

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença arterial coronária é uma das principais causas de óbito em pacientes com doença renal crônica. Além disso, em decorrência da elevada prevalência de fatores de risco para aterosclerose, muitos desses pacientes necessitam de intervenção coronária percutânea (ICP) mesmo após o transplante renal. O objetivo deste estudo é descrever a evolução tardia de pacientes transplantados renais submetidos a ICP com stent. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes transplantados renais, com idade > 18 anos, tratados com ICP. O seguimento foi realizado por análise de prontuários e contato telefônico. O desfecho do estudo foi a incidência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) durante o seguimento. RESULTADOS: Foram incluídos 29 pacientes. A média de idade foi de 54,8 ± 8 anos, sendo a maioria do sexo masculino (72,4%). A prevalência de hipertensão arterial sistêmica foi de 89,7%, de dislipidemia, de 69%, e de diabetes, de 51,7%. A maior parte apresentava doença multiarterial (biarterial: 44,8%; triarterial: 41,4%). A complexidade das lesões foi elevada, sendo 84,3% dos tipos B2 ou C e 27,5% com lesões em bifurcação. A taxa de sucesso do procedimento foi de 100%. Stents convencionais foram utilizados em 96,6% dos casos. O tempo de seguimento foi de 1.378 ± 977 dias. A mortalidade foi de 25,1%, a taxa de revascularização do vaso-alvo foi de 15,9% e nenhum paciente apresentou infarto não-fatal. A incidência de ECAM durante a evolução foi de 34,5%. CONCLUSÕES: A evolução clínica tardia após ICP em pacientes transplantados renais demonstrou elevada probabilidade de eventos clínicos. No entanto, a população estudada foi uma amostra de alta complexidade clínica e angiográfica.


BACKGROUND: Coronary artery disease is a major cause of death in patients with chronic kidney disease. Moreover, due to the high prevalence of risk factors for atherosclerosis, many of these patients require percutaneous coronary intervention (PCI) even after renal transplantation. The aim of this study is to report the late follow-up of patients with renal transplantation treated with PCI and stenting. METHODS: Patients > 18 years of age, with prior kidney transplantation, and treated with PCI were included. Clinical follow-up was evaluated by medical record analysis and telephone contact. The study endpoint was the incidence of major adverse cardiac events (MACE) during follow-up. RESULTS: Twenty-nine patients were included. Mean age was 54.8 ± 8 years and the majority male (72.4%). The prevalence of hypertension was 89.7%, dyslipidemia 69% and diabetes 51.7%. Most of them had multivessel disease (2-vessel: 44.8%; 3-vessel: 41.4%). Lesion complexity was high, being 84.3% type B2 or C lesions and 27.5% bifurcation lesions. Procedural success rate was 100%. Bare metal stents were used in 96.6% of cases. The follow-up time was 1,378 ± 977 days. The mortality rate was 25.1%, target vessel revascularization rate was 15.9% and none of the patients presented non-fatal infarction. The incidence of MACE during follow-up was 34.5%. CONCLUSIONS: Late follow-up after PCI in renal transplantation patients demonstrated a high probability of clinical events. However, the study population was a sample of high clinical and angiographic complexity.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Doença das Coronárias/complicações , Doença das Coronárias/mortalidade , Transplante de Rim , Stents , Falência Renal Crônica/complicações , Falência Renal Crônica/mortalidade , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco
7.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(2): 204-207, abr.-jun. 2012. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-649574

RESUMO

Os autores apresentam a experiência inicial do uso de dispositivo mecânico de reanimação AutoPulse®. O dispositivo foi utilizado em caso de parada cardiorrespiratória em sala dehemodinâmica, permitindo a continuidade do procedimentopercutâneo concomitantemente à ressuscitação cardiopulmonar. O dispositivo proporcionou compressões torácicas ininterruptas e efetivas, bem como liberou um médico da equipe paraoutras funções durante o procedimento. Houve dificuldades quanto à rapidez na instalação do dispositivo no momento daemergência e em relação à radiopacidade dos componenteseletrônicos, que impediram algumas projeções angiográficas.O uso de dispositivos mecânicos de compressões torácicasdurante parada cardiorrespiratória é factível, porém ainda nãohá comprovação de seus benefícios em relação à ressuscitaçãocardiopulmonar com compressões manuais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Parada Cardíaca/complicações , Reanimação Cardiopulmonar/métodos , Reanimação Cardiopulmonar , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia
8.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 19(4): 392-399, dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-618783

RESUMO

Introdução: O balão intra-aórtico (BIA) é utilizado há décadas como dispositivo de assistência circulatória, sendo recomendado na maioria das diretrizes, apesar da fraca evidência em relação à redução da mortalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso do BIA como ferramenta adjunta na intervenção coronária percutânea (ICP). Métodos: Registro unicêntrico que analisou a evolução hospitalar de 134 pacientes consecutivos que utilizaram BIA durante ICP de alto risco ou na vigência de choque cardiogênico. Resultados: A média de idade foi de 64,7 ± 12,5 anos e 67,9 eram do sexo masculino. A população apresentou características de alto risco, com 33,5 de diabéticos, 73,1 tratados na vigência de infarto do miocárdio, 68,6 com padrão triarterial, e fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 38,6 ± 16,1. Fluxo TIMI 2/3 foi obtido em 86,4 dos casos, sendo tratada 1,6 ± 0,6 lesão/paciente. Ocorreram 18 (13,4) reinfartos, dos quais 9 (6,7) por trombose do stent, sendo 2 (1,4) pacientes encaminhados para cirurgia de revascularização miocárdica e 16 (11,9), para nova ICP. A mortalidade hospitalar foi de 61,2 e a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) foi de 67,2. Por análise multivariada, foram preditores de mortalidade: idade > 65 anos, ICP prévia, necessidade de diálise e padrão triarterial. Os preditores de sobrevida foram: função ventricular normal, fluxo TIMI 2/3 ao final do procedimento e permanência do BIA > 72 horas. Conclusões: Os pacientes que utilizaram BIA durante ICP apresentaram perfil clínico de risco muito alto, que se refletiu em elevada taxa de óbito. Fatores clínicos, angiográficos e do procedimento podem identificar variáveis que interferem independentemente na mortalidade.


The intra-aortic balloon pump (IABP) has been used for decades as a circulatory support device, being recommended in most guidelines, despite poor evidence of mortality reduction. The purpose of this study was to evaluate the use of IABP as an adjunct therapy in percutaneous coronary intervention (PCI). METHODS: Single center registry analyzing in-hospital outcomes of 134 consecutive patients submitted to IABP during high risk PCI or in the presence of cardiogenic shock. RESULTS: Mean age was 64.7 + 12.5 years and 67.9% were males. The population presented high-risk features, with 33.5% of diabetic patients, 73.1% treated in the presence of myocardial infarction, 68.6% with three-vessel disease and left ventricular ejection fraction of 38.6 + 16.1%. TIMI 2/3 flow was obtained in 86.4% of the cases and 1.6 + 0.6 lesion/patient was treated. There were 18 (13.4%) reinfarctions, of which 9 (6.7%) were due to stent thrombosis, 2 (1.4%) patients were referred for CABG and 16 (11.9%) for a new PCI. Hospital mortality was 61.2% and the major adverse cardiac events (MACE) rate was 67.2%. By multivariate analysis, predictors of mortality were: age > 65 years, prior PCI, need of dialysis and three-vessel disease. Predictors of survival were: normal ventricular function, TIMI 2/3 flow at the end of the procedure and IABP utilization > 72 hours. CONCLUSIONS: Patients undergoing PCI with IABP support have a very high risk clinical profile, which led to high mortality rates. Clinical, angiographic and procedure-related factors can identify independent variables for mortality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Balão Intra-Aórtico/métodos , Balão Intra-Aórtico , Choque Cardiogênico/complicações , Doenças Cardiovasculares/complicações , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Fatores de Risco , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/mortalidade
9.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 19(3): 272-278, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-607263

RESUMO

Introdução: A intervenção coronária percutânea (ICP) por via radial ainda é pouco utilizada em nosso meio. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência e os resultados da ICP por via radial, comparada à via femoral, em uma população do mundo real. Métodos: Registro unicêntrico, com 507 pacientes consecutivos submetidos a ICP pelas vias radial (n = 121) e femoral (n = 386), de acordo com a escolha do operador. Resultados: Os pacientes que utilizaram a via radial (23,9%) eram mais frequentemente do sexo masculino (78,5% vs. 69,9%; P = 0,07) e tabagistas (19,8% vs. 11,7%; P = 0,02), com maior prevalência de lesões uniarteriais (59,5% vs. 46,4%), tipo A/B1 (39% vs. 28,4%) e com função ventricular preservada (87,1% vs. 73%; P < 0,01). Nesse grupo foram utilizados stents de maior diâmetro e menor comprimento. O sucesso do procedimento foi elevado (97,3% vs. 96,3%; P = 0,56) e a incidência de óbito foi baixa, não diferindo entre os grupos (0,8% vs. 0,8%; P = 0,96), assim como as taxas de infarto do miocárdio (2,5% vs. 2,1%; P = 0,73). Não ocorreram revascularizações do vaso-alvo de urgência. Os pacientes tratados pela via radial permaneceram menos tempo internados (1 dia vs. 2 dias; P = 0,02) e não apresentaram complicações vasculares (0 vs. 3,4%; P = 0,045). Conclusões: A utilização da ICP por via radial representa o dobro da média nacional na instituição em que o estudo foi realizado, e a escolha de pacientes para essa técnica trouxe resultados do procedimento equivalentes aos da via femoral, nenhuma complicação vascular, e reduziu à metade o tempo de internação hospitalar.


BACKGROUND: In our country radial access is still underused in percutaneous coronary interventions (PCI). The objective of this study was to evaluate the prevalence and compare radial to femoral vascular access for PCI in a real-world population. METHODS: Single center registry, with 507 consecutive patients undergoing PCI by radial (n = 121) and femoral (n = 386) access, according to the operator's choice. RESULTS: Patients using radial access (23.9%) were more often male (78.5% vs. 69.9%; P = 0.07) and smokers (19.8% vs. 11.7%; P = 0.02), had a higher prevalence of single-vessel disease (59.5% vs. 46.4%), type A/B1 (39% vs. 28.4%) lesions and had preserved ventricular function (87.1% vs. 73%; P < 0.01). Larger diameter and shorter stents were used in this group. Procedure success was high (97.3% vs. 96.3%; P = 0.56), the incidence of death was low and was not different between groups (0.8% vs. 0.8%; P = 0.96), as well as myocardial infarction rates (2.5% vs. 2.1%; P = 0.73). There were no urgent target-vessel revascularizations. Patients treated by the radial approach had a shorter hospitalization period (1 day vs. 2 days; P = 0.02) and did not have vascular complications (0 vs. 3.4%; P = 0.045). CONCLUSIONS: The use of radial access for PCI in our institution is twice the national average and the choice of patients for this technique provided similar results to those obtained by the femoral approach, no vascular complications and halved patients' average stay in hospital.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Artéria Femoral/cirurgia , Artéria Radial/cirurgia , Stents , Aspirina/administração & dosagem , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/diagnóstico
10.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 19(2): 160-165, jul. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-595229

RESUMO

Introdução: A segurança e a eficácia do uso de stent farmacológico para o tratamento de lesões em ponte de veia safena (PVS) ainda é motivo de controvérsia. Este estudo avaliou a evolução tardia de pacientes com lesões em PVS tratados com stent farmacológico. Métodos: Registro unicêntrico que incluiu todos os pacientes submetidos a intervenção em PVS com stent farmacológico (n = 82), sem restrições clínicas ou angiográficas, no período de 2003 a 2009. Foram avaliadas as taxas de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), óbito, infarto agudo do miocárdio (IAM), revascularização do vaso-alvo (RVA) e trombose de stent. Resultados: A média de idade foi de 67,8 + 10,2 anos, a maioria era do sexo masculino (85,4%), 40,2% eram diabéticos e 52,4% eram portadores de angina estável. Foi utilizado 1,45 + 0,5 stent por paciente, empregando-se ostent CypherTM na maioria (61%) dos casos. O diâmetro dos stents foi de 3,22 + 0,39 mm e o comprimento, de 20,1 +7,3 mm. A taxa de sucesso angiográfico foi de 96,3%. No seguimento de 4,1 anos, a taxa de ECAM foi de 28%, com 6% de óbito, 19,5% de IAM e 18,2% de RVA. Nesse período ocorreram dois casos de trombose de stent definitiva ou provável (2,4%). Conclusões: Os resultados demonstraram, em seguimento muito tardio, altas taxas de ECAM em pacientes com lesões de PVS tratados com stent farmacológico, provavelmente pelo aspecto mais agressivo da doença vascular em enxertos venosos.


Background: The safety and efficacy of drug-eluting stents in the treatment of saphenous vein graft (SVG) lesions remains controversial. This study assessed the late follow-up of patients with SVG lesions treated with drug-eluting stents. Methods: Single center registry including patients undergoingSVG interventions using drug-eluting stents (n = 82), without clinical or angiographic exclusion criteria, from 2003 to 2009. The rates of major adverse cardiac events (MACE), death, acute myocardial infarction (AMI), target vessel revascularization (TVR) and stent thrombosis were evaluated. Results: Mean age was 67.8 + 10.2 years, most of them were male (85.4%), 40.2% were diabetic and 52.4% had stable angina. An average of 1.45 + 0.5 stents per patient were implanted and CypherTM was the stent used in most ofthe cases (61%). Stent diameter was 3.22 + 0.39 mm and stent length was 20.1 + 7.3 mm. Angiographic success rate was 96.3%. In the 4.1-year follow-up, the rate of MACE was 28%, death 6%, AMI 19.5% and TVR 18.2%. Therewere two cases of definitive or probable stent thrombosis (2.4%) within the follow-up period. Conclusions: Longtermfollow-up showed high MACE rates in patients with SVG lesions treated with drug-eluting stents, probably due tothe accelerated atherosclerosis that develops within the grafted vein conduits.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Stents Farmacológicos , Veia Safena/cirurgia , Infarto do Miocárdio/complicações , Transplantes
11.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 19(1): 47-52, mar. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-591718

RESUMO

Introdução: Há alguns anos estudos demonstraram que stents de cromo-cobalto, com hastes mais finas, reduziram de forma expressiva a reestenose coronária, comparativamente aos stents convencionais de aço inoxidável disponíveis na época. Desde então, stents com hastes < 100 µm e diferentes ligas metálicas estão disponíveis para uso clínico. O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de diferenças nos resultados clínicos de pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) com stents de hastes finas e diferentes ligas metálicas. Métodos: Registro unicêntrico, em que foram comparados os resultados de pacientes submetidos a ICP com stent de aço inoxidável (n = 135) vs. stent de cromo-cobalto (n = 181). O desfecho primário foi a ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), definidos pela ocorrência de óbito, infarto agudo do miocárdio (IAM) ou revascularização do vaso-alvo (RVA) no seguimento tardio. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 64 ± 11 anos, com 32,6% de diabéticos e 65,5% com síndrome coronária aguda à admissão, sem diferenças na maioria das características clínicas e angiográficas avaliadas entre os grupos. Na comparação das características do procedimento, a estratégia de implante direto do stent foi mais frequente no grupo cromo-cobalto (30,3% vs. 40,2%; P = 0,04). Ao final de mediana de 500 dias de seguimento, não houve diferenças significativas entre os grupos para a ocorrência de ECAM (15,5% vs. 16,5%; P = 0,6), óbito (4,6% vs. 6,8%; P = 0,29), IAM (2,7% vs. 4,1%; P = 0,41) ou RVA (10,4% vs. 10,1%; P = 0,97). Conclusões: Nessa população do mundo real os stents de cromo-cobalto apresentaram eficácia e segurança semelhantes às dos stents de aço inoxidável, porém com menor necessidade de instrumentação coronária.


Background: Years ago studies demonstrated that the use of cobalt-chromium stents with thinner struts significantly reduced coronary restenosis when compared to conventional stainless steel stents available at the time. Since then, stents with struts < 100 μm and different metal alloys are available for clinicaluse. The objective of this study was to assess differences in the clinical outcomes of patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) with thin strut stents and differentmetal alloys. Methods: Single center registry comparing the results of patients undergoing PCI with stainless steel stents (n = 135) vs. cobalt-chromium bare metal stents (n = 181).The primary endpoint was the occurrence of major adverse cardiac events (MACE), defined by death, acute myocardial infarction (AMI) or target vessel revascularization (TVR) in thelate follow-up. Results: Mean patient age was 64 ± 11 years, 32.6% were diabetic and 65.5% had acute coronary syndrome at admission, with no differences for most of the clinical andangiographic characteristics assessed between groups. The use of direct stenting was more frequent in the cobalt-chromium group (30.3% vs. 40.2%; P = 0.04). After a median of500 days of follow up, there was no statistically significant difference between groups for the occurrence of MACE (15.5% vs. 16.5%; P = 0.6), death (4.6% vs. 6.8%; P = 0.29),AMI (2.7% vs. 4.1%; P = 0.41) or TVR (10.4% vs. 10.1%; P = 0.97). Conclusions: In this real world population, cobaltchromiumstents had similar efficacy and safety when compared to stainless steel stents, but with less coronary instrumentation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Reestenose Coronária , Stents , Aspirina/administração & dosagem
12.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 18(4): 407-411, dez. 2010. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582206

RESUMO

INTRODUÇÃO: Recentemente, a intervenção coronária percutânea (ICP) em tronco de coronária esquerda (TCE) não-protegido tem se mostrado uma alternativa real à cirurgia de revascularização miocárdica. Os resultados clínicos tardios da ICP nesses pacientes são escassos na literatura, especialmente em nosso meio. Método: Registro de um centro terciário de atenção em cardiologia, que avaliou o seguimento clínico de pacientes com contraindicação à revascularização miocárdica cirúrgica submetidos A ICP em TCE, no período de 2002 a 2009. Nosso objetivo foi avaliar a mortalidade ao final de um ano. Resultados: No total, foram incluídos 77 indivíduos nesta análise, com média de idade de 65,4 +- 13,7 anos, dos quais 59,2 por cento eram do sexo masculino, 25 por cento eram diabéticos e 3,9 por cento eram portadores de insuficiência renal crônica dialítica. Com relação às características angiográficas, 79,6 por cento das lesões eram do tipo B2/C, com envolvimento do óstio em 47,4 por cento e da bifurcação distal em 62,3 por cento. Na maioria dos casos, a indicação de ICP foi emergencial (85,5 por cento) e os stents farmacológicos foram utilizados em 17,5 por cento dos pacientes. Suporte hemodinâmico por meio de balão intra-aórtico foi utilizado em 28,2 por cento da população. Ao final de um ano a probabilidade de sobrevivência...


BACKGROUND: Percutaneous coronary intervention (PCI) in unprotected left main coronary artery (LMCA) disease has proven to be an alternative to coronary artery bypass graft surgery (CABG). However, late clinical results of PCI in these patients are scarce in the literature, especially in our country. METHOD: Data from a tertiary cardiology center registry, which included patients with contraindications to CABG undergoing LMCA PCI, from 2002 to 2009, were analyzed. Our objective was to evaluate the 1-year mortality. RESULTS: A total of 77 subjects were included in this analysis, mean age was 65.4 ± 13.7 years, 59.2% were male, 25% were diabetic, and 3.9% had renal failure requiring dialysis. Regarding the angiographic characteristics, 79.6% of lesions were type B2/C, with involvement of the ostium in 47.4% and distal bifurcation in 62.3%. In most cases PCI was performed as an emergency procedure (85.5%) and drug eluting stents were used in 17.5% of the patients. Hemodynamic support using an intraaortic balloon pump was used in 28.2% of the population. At the end of 1 year the probability of overall survival was 69.7% and almost all of the deaths occurred in the first month of follow-up. CONCLUSION: In this highly selected population with unprotected LMCA disease, including high-surgi


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Angioplastia Coronária com Balão , Doenças Cardiovasculares/complicações , Stents , Fatores de Risco , Revascularização Miocárdica/mortalidade
13.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 18(3): 300-305, set. 2010. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566805

RESUMO

INTRODUÇÃO: Apesar dos grandes vasos alcançados pela cardiologia intervencionista, o fenômeno do no-reflow ainda ocorre durante as intervenções coronárias percutâneas (ICP) e está associada a pior prognóstico. O objetivo deste estudo foi caracterizar os perfis clínico, angiográfico e do procedimento de pacientes com no-reflow, além de avaliar seu impacto clínico tardio. Método: Analisamos, no período de janeiro de 2004 a fevereiro de 2009, todos os pacientes submetidos a ICP no Instituto do Coração (InCor), que em qualquer momento da intervenção apresentaram no-reflow, mesmo que transitoriamente. Os pacientes foram divididos em dois grupos: no-reflow de reperfusão (associado a ICP primária) e no-reflow de intervenção (associado a ICP eletiva) A probabilidade de óbito foi estimada pelo método de Kaplan-Meier e a regressçao de Cox foi utilizada para identificar seus preditores. Resultados: Foram avaliados 132 pacientes consecutivos, 81 no grupo no reflow de reperusão e 51 no grupo no-reflow de intervenção. O sucesso do procedimento foi obtido em 83,5 por cento da população total (80,2 por cento vs. 90,2 por cento, respectivamente; P=0,149). A probabilidade de mortalidade tardia foi estimada em 38,6 por cento, sendo maior...


BACKGROUND: Despite major advances in interventional cardiology in recent years, no-reflow is still observed during percutaneous coronary interventions (PCI), and is associated to a worse prognosis. The objective of this study was to characterize the clinical, angiographic and procedural profile of patients with no-reflow as well as assessing its late clinical impact. METHODS: From January 2004 to February 2009, patients undergoing PCI at the Instituto do Coração (InCor), presenting no-reflow at any time during the intervention, were evaluated. Patients were divided into two groups: reperfusion no-reflow (associated to primary PCI) and interventional no-reflow (associated to elective PCI). The probability of death was estimated by the Kaplan-Meier method and Cox regression was used to identify its predictors. RESULTS: One hundred and thirty-two consecutive patients were evaluated, 81 in the reperfusion no-reflow group and 51 in the interventional no-reflow group. Procedural success was observed in 83.5% of the overall population (80.2% vs. 90.2%, respectively; P = 0.149). The long-term probability of death was estimated at 38.6%, and was higher in the reperfusion no-reflow group (55.8% vs. 11.1%; P = 0.005). In the multivariate analysis, only female gender [hazard ratio (HR) 2.5, 95% confidence interval (95% CI) 1.225.14; P = 0.027) and chronic obstructive pulmonary disease (HR 9.35, CI 95% 1.45-60.14; P = 0.027) were independent predictors of mortality, whereas the prior use of statin was a protective factor (HR 0.15, 95% CI 0.05-0.48; P = 0.002). CONCLUSIONS: The no-reflow phenomenon was associated with high procedural failure rates and long-term mortality, especially when associated to primary angioplasty.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Angioplastia Coronária com Balão , Infarto do Miocárdio/complicações , Reperfusão/métodos , Eletrocardiografia
14.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 16(4): 429-433, out.-dez. 2008. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-508786

RESUMO

Fundamentos: Pacientes de muito baixo peso tratados com intervenção coronária percutânea têm maior risco de complicações durante a internação. Até o momento, não existem estudos para avaliar o efeito a longo prazo do baixo peso após angioplastia coronária na população brasileira. Método: Um total de 3.687 pacientes foi separado em dois grupos, de acordo com o índice de massa corporal (IMC), calculado como peso (em quilogramas) dividido pela altura (em metros) ao quadrado: grupo baixo peso (IMC ≤ 20 kg/m²; 125 pacientes) e grupo não-baixo peso (IMC > 20 kg/m², 3.562 pacientes). A mortalidade intrahospitalar foi avaliada prospectivamente durante a internação inicial. Após a alta, a ocorrência de óbito foi acessada por meio da revisão dos registros hospitalares e contato telefônico. Resultados: Pacientes com IMC ≤ 20 kg/m² apresentavam peso, altura e IMC médios de 49,4 ± 7,1 kg, 1,62 ± 0,10 m, e 18,7 ± 1,1 kg/m², respectivamente. O peso, a altura e o IMC de pacientes com IMC > 20 kg/m² foram de 74,4 ± 13,8 kg, 1,64 ± 0,09 m, e 27,3 ± 4,3 kg/m², respectivamente (p < 0,01 para todas as características). Pacientes do grupo baixo peso apresentaram mortalidade significativamente maior que pacientes com IMC > 20 kg/m² após 2,5 anos da angioplastia (19,4% vs. 6,9%, respectivamente; hazard ratio [HR]: 2,51, intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 1,61-3,91; p < 0,01). Após o ajuste multivariado para a presença de outros fatores de risco, a presença de IMC ≤ 20 kg/m² persistiu como fator independente associado a aumento da mortalidade (HR: 2,04; IC 95%: 1,28-3,25; p < 0,01)...


Background: Patients with very low weight treated with percutaneous coronary intervention have a greater risk of complications during hospitalization. So far, there have been no studies to evaluate the long-term effect of low weight after coronary angioplasty in the Brazilian population. Methods: A total of 3,687 patients were divided into two groups according to their body mass index (BMI), calculated by dividing the weight in kilograms by the height in metres squared: low-weight group (BMI < 20 kg/m²; 125 patients), and non-low-weight group (BMI > 20 kg/m²; 3,562 patients). The in-hospital mortality was evaluated prospectively during first admission. After discharge, death occurrence was assessed by reviewing hospital records and through telephone contact. Results: Patients with BMI ≤ 20 kg/m² presented weight, height, and BMI averages of 49.4 ± 7.1 kg, 1.62 ± 0.10 m, and 18.7 ± 1.1 kg/m², respectively. The weight, height and BMI of patients with BMI > 20 kg/m² was 74.4 ± 13.8 kg, 1.64 ± 0.09 m, and 27.3 ± 4.3 kg/m², respectively (p < 0.01 for all characteristics). Patients from the low-weight group showed significantly higher mortality than patients with BMI > 20 kg/m² 2.5 years after angioplasty (19.4% vs. 6.9%, respectively; hazard ratio [HR]: 2.51; 95% confidence interval [95% CI]: 1.61-3.91; p < 0.01). After multivariate adjustment for other risk factors, the presence of BMI ≤ 20 kg/m² persisted as an independent factor associated to increased mortality (HR: 2.04; 95% CI: 1.28-3.25; p < 0.01)...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia Coronária com Balão/efeitos adversos , Angioplastia Coronária com Balão/mortalidade , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Índice de Massa Corporal , Fatores de Risco , Prognóstico
15.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 16(3): 289-294, jul.-set. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-503474

RESUMO

Fundamentos: Os stents farmacológicos constituem um grande avanço no tratamento da doença coronária. No entanto , seu emprego nas síndromes coronárias agudas tem sido objeto de intensa discussão científica. Método: Entre maio e 2002 e setembro de 2006, 910 pacientes consecutivos foram tratados com implante de pelo menos um stent farmacológico e incluídos na presente análise. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo estável (635 portadores de angina estável) e grupo agudo (275 pacientes com síndrome coronária aguda sem supra de ST). Analisamos as características clínicas e angiográficas e a ocorrência tardia de eventos adversos. Resultados: As características clínicas foram semelhantes, exceto pela maior frequência de tabagistas nos instáveis e de intervenção percutânea prévia nos estáveis. Após 588 dias (mediana do seguimento), os grupos, estável e agudo, tiveram índices semelhantes de reinfarto (2,8 por cento vs. 5,0 por cento; p = 0,1), revascularização do vaso-alvo (6,0 por cento vs. 7,7 por cento, p = 0,4, óbito (4,5 por cento vs. 6,5 por cento; p= 0,2) e eventos maiores combinados (9,9 por cento, p = 0,4), respectivamente. No entanto, a ocorrência de trombose foi significativamente mais frequênte nos pacientes com quadros coronários agudos...


Background: Drug-eluting stents are a great advance in the treatment of coronary disease. However, their use in patients with acute coronary syndromes has been the subject of intense scientific debate. Methods: 910 consecutive patients treated with at least one drug-eluting stent between May 2002 and September 2006 were enrolled in the present analysis. The patients were assigned to 2 groups according to their clinical condition at the time of admission: 1) Stable group (635 patients with stable angina) and 2) Acute group (275 patients with NSTEMI). We analyzed the clinical and angiographic characteristics as well as the occurrence of late adverse events. Results: The clinical characteristics of the groups were similar, except for the highest incidence of smokers in the acute group and previous percutaneous intervention in the stable group. After 588 days (median follow-up period), the stable and acute groups had similar rates of re-infarction (2.8 vs. 5.0%; p = 0.1), target vessel revascularization (6.0 vs. 7.7%; p = 0.4), death (4.5 vs. 6.5%; p = 0.2) and composite major adverse cardiac events (9.9 vs. 11.9%; p = 0.4), respectively. However, the occurrence of in-stent thrombosis was more frequent in patients with acute coronary diseases (1.4 vs. 4.4%; p = 0.02), mainly due to the occurrence of thrombosis within the first year after implantation (1.1 vs. 4.4%; p = 0.01). Conclusion: Drug-eluting stents have shown a good safety profile in patients with acute coronary syndromes compared to those with chronic coronary disease, despite the higher incidence of late in-stent thrombosis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Stents , Síndrome , Estudos Prospectivos , Trombose/complicações , Trombose/diagnóstico
16.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(4): 343-349, out.-dez. 2007. graf, tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-477832

RESUMO

Introdução: A segurança e a eficácia tardia de stents com eluição de paclitaxel (SEP) ainda são debatidas no infarto agudo do miocárdio (IAM). Método: Para avaliar o desempenho dos SEP em pacientes com IAM tratados com intervenção coronária percutânea (ICP), 60 pacientes foram selecionados para uma análise tipo caso-controle, comparando um grupo com SEP (TaxusTM) e um grupo controle com o stent convencional análogo (Express IITM). Os parâmetros para escolha dos controles foram o comprimento e o diâmetro do stent, e a presença de diabetes melito. Eventos cardíacos adversos maiores foram avaliados durante o seguimento clínico. Reestudo angiográfico tardio foi realizado em todos os pacientes. Avaliação ultra-sonográfica foi realizada no grupo SEP. Resultados: As características basais foram semelhantes entre os grupos. Após 24,9 ± 5,3 meses de acompanhamento, houve uma revascularização da lesão-alvo (RLA) no grupo SEP (nova ICP), e uma morte não-cardíaca, um reinfarto e seis RLA (duas cirurgias e quatro novas ICP) no grupo controle. O grupo SEP apresentou menor risco de nova revascularização (3,3% vs. 23,3%; p = 0,02). Ao reestudo angiográfico realizado, em média, 8,7 ± 3,1 meses após o procedimento índice, a perda angiográfica tardia foi de 0,21 ± 0,29 mm vs. 0,60 ± 0,76 mm (p = 0,01) e a taxa de reestenose binária foi de 3,3% vs. 33,3% (p = 0,002) nos grupos SEP e controle, respectivamente. À ultra-sonografia, o grupo SEP apresentou obstrução neointimal intra-stent porcentual média de 4,7 ± 6,8%. Má aposição do stent foi observada em 8 (34,8%) pacientes. Conclusão: O SEP (TaxusTM) mostrou-se seguro e efetivo em paciente com IAM, durante seguimento clínico de dois anos.


Background: The long-term safety and efficacy of paclitaxeleluting stents (PES) remains debated for patients with acute myocardial infarction (AMI). Method: To evaluate the performance of PES in patients with AMI treated with percutaneous coronary intervention (PCI), 60 patients were subjected to a matched analysis comparing PES stent (TaxusTM) with an analogous bare metal stent (Express IITM) control group. Matching parameters included stent length and diameter, and diabetes mellitus. Major adverse cardiac events were evaluated during follow up. Late angiographic restudy was obtained for all patients. Intravascular ultrasound (IVUS) evaluation was performed in PES group. Results: Baseline and procedural characteristics were similar between PES and control groups. After a mean follow-up of 24.9 ± 5.3 months, there was 1 target lesion revascularization (TLR) in the PES group (re-stenting) and 1 non cardiac death, 1 re-AMI and 6 TLR (2 surgical revascularizations and 4 re-PCI) in the control group. Patients of PES group had a lower risk of repeat revascularization (3.3 vs. 23.3%; p = 0.02). At angiographic restudy 8.7 ± 3.1 months after index procedure, angiographic late loss was 0.21 ± 0.29 vs. 0.60 ± 0.76 mm (p = 0.01) and the binary reestenosis rate was 3.3 vs. 33.3% (p = 0.002) in the PES vs. control groups respectively. At IVUS evaluation, average percent in-stent neointimal obstruction of PES group was 4.7 ± 6.8%. Stent malapposition was observed in 8 patients (34.8%). Conclusion: Paclitaxel-eluting stents (TaxusTM) appeared safe and effective in patients with acute myocardial infarction at a two-year period follow-up.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia Coronária com Balão , Infarto do Miocárdio , Reestenose Coronária , Stents , Paclitaxel/análise , Protocolos Clínicos
17.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(3): 244-248, jul.-set. 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-469926

RESUMO

Fundamentos: Estudos recentes mostram que uma abordagem invasiva rotineira para pacientes com síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST diminui eventos em relação a uma abordagem conservadora, mas o tempo ideal para esta abordagem ainda é motivo de debate. Método: No período de maio/2003 a novembro/ 2005, 466 pacientes com infarto agudo do miocárdio, sem supradesnível do segmento ST, foram submetidos à intervenção coronária percutânea, em nossa instituição. Excluímos aqueles pacientes com instabilidade hemodinâmica à admissão. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com o tempo entre a admissão e a realização da angioplastia: 1) Grupo Precoce (intervenção ≤ 6 horas) com 152 pacientes e 2) Grupo Tardio (intervenção >6 horas) com 314 pacientes. Foram analisados os dados do procedimento e a mortalidade intra-hospitalar. Resultados: Os dois grupos foram semelhantes quanto às suas características clínicas, exceto pela maior freqüência de cirurgia coronária prévia no Grupo Tardio. Pacientes no Grupo Precoce foram tratados com uma mediana de 3 horas (intervalo interquartil 2-4 horas) e, no Grupo Tardio, após 23 horas (intervalo interquartil 14-48 horas). Pacientes tratados precocemente apresentaram mortalidade intrahospitalar significativamente menor que os pacientes do Grupo Tardio (0,7 vs. 4,8%; p=0,02). À análise multivariada, idade, insuficiência cardíaca e tempo de tratamento foram identificados como preditores independentes de óbito hospitalar. Conclusão: A realização de angioplastia precoce parece reduzir o risco óbito intra-hospitalar em pacientes com infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST tratados no dia-a-dia. O impacto clínico da implementação de protocolos de tratamento acelerado para estes pacientes deve ser avaliado no ambiente de estudos randomizados.


Background: Several studies have shown that routine invasive strategies reduce major events compared to a conservative strategy for patients with acute coronary syndrome without ST elevation. However, the optimal time to institute this approach is still debatable. Methods: From May 2003 to November 2005, 466 patients with myocardial infarction without ST elevation, excluding patients with hemodynamic instability, were treated by percutaneous coronary interventions (PCI) in our hospital. Patients were divided in 2 groups according to time from admission to PCI: 1) Early Group (≤6 h) involving 152 patients and 2) Late Group (>6 h) including 314 patients. Procedure data and in-hospital mortality were analyzed. Results: Baseline clinical characteristics were similar in both groups, except for prior CABG that was more frequent in late group. Median time from admission to PCI was 3 hours (interquartile interval: 2-4hours) in the Early Group and 23 hours (interquartile interval: 14-48hours) in the Late Group. In-hospital mortality was significantly reduced in the Early Group (0.7 vs. 4.8%; p=0.02). Age, heart failure and time from admission to PCI were independent predictors of in-hospital mortality by multivariate analysis. Conclusion: Early PCI for myocardial infarction without ST elevation seems to reduce the inhospital mortality in the daily practice. The clinical impac of this accelerated invasive strategy needs to be evaluated in randomized trials.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Angioplastia Coronária com Balão , Doença das Coronárias/complicações , Doença das Coronárias/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Stents , Fatores de Risco
18.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(1): 31-34, jan.-mar. 2007. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-452026

RESUMO

Introdução: Pacientes idosos com coronariopatia obstrutiva apresentam-se, freqüentemente, como um dilema clínico de difícil manejo, comumente necessitando o controle concomitante de múltiplas comorbidades. O presente estudo objetiva avaliar a sobrevida precoce e tardia de pacientes octagenários brasileiros tratados com angioplastia coronária. Método: Um total de 246 pacientes consecutivos com idade ≥ 80 anos, tratados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro, com intervenção coronária percutânea, foram incluídos. Características basais e do procedimento foram coletadas, prospectivamente. Após a alta, a ocorrência de óbito foi avaliada por meio da revisão dos registros hospitalares e de contato telefônico. Resultados: A idade média dos pacientes era de 83,7 ± 3,0 anos (mínimo 80 anos, máximo 94 anos). A sobrevida global aos 30 dias, 1 ano e 2 anos foi de 86,7%, 78,1% e 76,0%, respectivamente. Somente o infarto agudo à admissão e a presença de doença coronária triarterial foram identificados como preditores multivariados de óbito (Infarto à admissão: HR ajustado 1,76; IC95% 1,08 ­ 2,87; p=0,02. Doença triarterial: HR ajustado 1,83; IC95% 1,12 ­ 2,99; p=0,02). Pacientes sem infarto à admissão ou doença triarterial apresentaram sobrevida de 85,7% após 2 anos, enquanto somente 56,8% com ambas as características estavam vivos ao término do seguimento. Conclusão: Octagenários tratados com angioplastia coronária apresentam mortalidade geral relativamente alta, principalmente no primeiro ano após o procedimento. No entanto, o subgrupo de pacientes sem características de risco apresentam boa sobrevida pósprocedimento, ao longo dos dois primeiros anos de evolução.


Background: Elderly patients with obstructive coronary disease are frequently a clinical dilemma, usually in need of management for multiple comorbidities. The present study aims at evaluating the short- and long-term survival of Brazilian octogenarians treated with coronary angioplasty. Methods: A total of 246 consecutive patients aged ≥ 80 years, treated with percutaneous coronary intervention in the Brazilian Public Health System comprise the study population. Baseline and procedural characteristics were collected prospectively. After discharge the occurrence of death was evaluated through the review of medical records and phone contact. Results: Mean age was 83.7 ± 3.0 years (range 80 years to 94 years). The overall survival at 30 days, 1 year, and 2 years were 86.7%, 78.1% and 76.0%, respectively. Only acute infarction at admission and the presence of triplevessel disease were identified as multivariate predictors of death (Infarction at admission: adjusted HR 1.76; 95%CI 1.08 ­ 2.87; p=0.02. Triple-vessel disease: adjusted HR 1.83; 95%CI 1.12 ­ 2.99; p=0.02). Patients without infarction at admission or triple-vessel disease reported an 85.7% survival rate after 2 years, while only 56.8% were alive after 2 years when both conditions were present. Conclusions: Octogenarians treated with coronary angioplasty report an overall high mortality rate, especially in the first year postprocedure. However, the subgroup of patients who are not high risk shows good survival rate along the first two years after the procedure.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Angioplastia/métodos , Angioplastia , /estatística & dados numéricos , Idoso/estatística & dados numéricos , Medição de Risco/métodos , Doença das Coronárias/complicações , Doença das Coronárias/diagnóstico
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